quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O GRANDE BILL


Grande trabalho aquele que foi desenvolvido pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton. Já há muito tempo que nem ouvia falar dele, ou pelo menos falar dele como protagonista, já que nos últimos tempos tem sido a esposa a protagonista da família. Nem a Mónica tem protagonismo. Apenas ouvimos falar da Hillary e da sua agenda como secretária de estado dos EUA e do Bill como seu marido. De uma situação de primeira-dama passámos a uma outra onde quem tem o poder é a mulher. Pelo menos fora de casa, já que lá por casa não sabemos quem mandará. A Mónica não será certamente.

Mas falando do último feito do ex-presidente, esse sim merece destaque, pois foi o seu esforço diplomático que conseguiu a libertação de duas jornalistas Americanas que tinham sido condenadas pelo rigoroso e duro regime da Coreia do Norte. Não sei qual o grau de amizade do ex-presidente com os responsáveis da Coreia do Norte ou que estratégias foram utilizadas, mas o que é importante é que o esforço resultou e as jornalistas regressaram aos EUA.

Quando se fala da Coreia do Norte o mundo treme, pois nunca se sabe muito o que se passa por lá, nem qual o verdadeiro poder do país. Mas não se fala só de guerra e de armas, mas também da fome e da miséria que encontramos um pouco por todo o país. Enquanto os governantes vivem luxuosa e sumptuosamente e gastam o pouco que têm em armas, as populações passam necessidades e muitas vezes nem um pouco de arroz para comer têm.

São estes os governantes que queremos? É este o regime mais apropriado? Claro que não. E tenho a certeza que mesmo aqueles que defendem regimes semelhantes, não se revêem no regime Norte Coreano. Já é tempo de mudança e os Norte Coreanos anseiam por ela há muito tempo, mas esta parece tardar ou não ter forças suficientes para acontecer. Vamos ver se com a doença do ditador as coisas vão mudar um pouco e degrau a degrau se vá construindo um regime melhor, que vá ao encontro das necessidades da sua população e não se preocupe apenas com armas, guerras e afrontar o mundo. A situação das duas jornalistas talvez tenha sido um pequeno passo dos muitos que têm de ser dados rumo à abertura e ao progresso.

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