Este tem sido um dos piores anos para a economia mundial. O caos está a querer instalar-se e o medo é já uma constante nos mercados. Nesta última semana as bolsas tiveram perdas enormes e se somarmos todas as perdas do ano chegamos a valores astronómicos.
As pessoas estão com medo, têm falta de liquidez, precisam de dinheiro, logo acabam por vender a preços muito baixos, o que leva a estas desvalorizações tão acentuadas. Em tempos de crise temos de ter alguma calma e se o dinheiro não nos fizer falta devemos esperar um melhor momento para vender. Ao vendermos a qualquer preço só estamos a contribuir para o agudizar da crise para o enriquecimento de alguns que se aproveitam da situação.
Esta situação que se vive é em certa medida também influenciada por alguns especuladores de renome internacional, que vivem da bolsa e é lá que fazem as suas fortunas. Tão depressa estão a ganhar milhões, como no outro instante podem estar já a perdê-los, mas no geral sabem-se movimentar e influenciam de um modo determinante os mercados.
Desde o inicio de Setembro as empresas cotadas no nosso PSI-20 já perderam cerca de 22,6%, mas desde o inicio do ano as perdas são ainda maiores. Existem algumas empresas que este ano já perderam mais de metade das suas cotações. Entre estas empresas temos: a Mota-Engil com 51,9%, a Galp Energia com 52,7%, a ZON Multimedia com 57,2%, a SONAECOM com 59,1%, a Teixeira e Duarte com 59,1%, o BPI com 64,7%, o BCP com 66,4%, a ALTRI com 68,7 e na liderança a SONAE Indústria e a SONAE SGPS com 74,9 e 78,85 respectivamente.
A Sonae é mesmo a maior vitima da bolsa nacional e o seu patrão viu as suas empresas perderam mais 2 biliões de euros. É sem dúvida um número impressionante para a economia portuguesa, mas que tendo em conta aquilo que se passa por outras paragens é uma pequena gota no imenso oceano das perdas globais das empresas. Devido a esta descida o patrão da Sonae saiu da lista dos bilionários e aprece que esta tendência de descida das acções das suas empresas não fica por aqui e até ao final do ano podemos assistir a perdas ainda maiores. Espero que a situação se inverta, pois o valor das acções de algumas empresas não reflectem nada aquilo que as empresas são e valem. Empresas como a Sonae, o BPI ou o BCP têm estruturas sólidas e bem reforçadas, pelo que os valores que atingiram me parecem muito penalizadores. São valores muito desfasados da realidade das empresas, que mesmo assim são das empresas nacionais que conseguem gerar mais riqueza, sobretudo o caso da Sonae, que é o maior empregador nacional, impulsionando de forma muito decisiva a nossa economia.
Em relação às empresas cotadas, as que tiveram as menores perdas foram: a Jerónimo Martins com 7,4%, a Portucel com 25,1% e a Semapa com 26,2%. As restantes empresas tiveram todas perdas superiores a 30%. De realçar o bom desempenho da Jerónimo Martins, alicerçado sobretudo nas operações fora do país, nomeadamente na Polónia através da cadeia de lojas Biedronka, que são a maior cadeia de lojas daquele país. O grupo tem uma estrutura muito forte na Polónia e cuja expansão continua em marcha apesar dos fortes ventos contrários. Há que continuar a aproveitar o forte crescimento económico que se verifica nesses países, apesar de a conjuntura global ser de abrandamento.
http://diario.iol.pt/economia/portugal-bolsa-mercados-markets-psi20/1000385-4058.html
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/419532
http://pt.wikipedia.org/wiki/PSI-20
http://noticias.sapo.pt/bolsa/
http://www.euronext.com/index-2166-PT.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Euronext_Lisboa
http://diario.iol.pt/economia/portugal-bolsa-mercados-markets-psi20/1000385-4058.html
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/419532
http://pt.wikipedia.org/wiki/PSI-20
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http://www.euronext.com/index-2166-PT.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Euronext_Lisboa
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