terça-feira, 30 de setembro de 2008

UMA DAS MAIORES DERROTAS DE BUSH


E para desagrado do mundo inteiro o plano de George Bush e do Secretário Paulson, para reabilitar o sistema financeiro dos estados Unidos e Mundial foi chumbado pela Câmara dos representante por cerca de 40 votos. Este chumbo constitui o maior não que o presidente já recebeu em todo o seu mandato. Mesmo após os apelos por ele levados a cabo, a maioria votou contra e provavelmente ele já não vai conseguir terminar a sua presidência com este problema resolvido.

A situação não é boa, o medo está a instalar-se e os Bancos estão a viver um período de enorme instabilidade. As falências sucedem-se e aqueles mais bem preparados acabam por engolir os que chegam à bancarrota por preços muito convidativos. Mas será que essas aquisições vão ser consolidadas? Será que vão gerar ganhos? Todos esperamos que sim, se não qualquer dia acordamos todos e deparamo-nos com o caos, com o colapso do sistema financeiro mundial.

Os gestores dos grandes Bancos mundiais têm de pôr de uma vez por todas nas suas cabeças que o momento é delicado e os cortes têm de começar no topo e não é razoável que em 2007 alguns dos gestores dos maiores bancos de investimento de Wall Street tenham ganho mais de 5 milhões de dólares. Isto não é viável e com situações destas não admira que as dificuldades surjam. A grande maioria dos quadros das instituições ganham pouco e depois aparecem meia dúzia de gorilas que ganham 100 e 200 vezes mais que eles. Alguma coisa tem de mudar e para além de uma maior regulação no mercado financeiro, tem de haver uma maior regulação e contenção internas, pois de outro modo não se consegue a estabilidade desejada.

Todos esperamos que após este chumbo a breve prazo seja aprovado um outro plano de salvamento, uma vez que é inevitável que algo se faça, mas não podemos esperar que sejam só os Estados Unidos a intervir nos mercados. O plano deverá ser global e os grandes bancos mundiais têm de se unir, bem como os bancos centrais. A curto prazo tem de surgir uma grande injecção de capital, mas que sirva para estabilizar as instituições e para que se façam as reformas necessárias. Nunca se poderá pensar que esse dinheiro seja para investir no mercado ou para entrar em loucuras. Ele é necessário mas para a estabilidade das instituições. A partir do momento em que elas sejam salvas por estes fundos que devem ser criados, as empresas ficam a dever-lhes explicações devendo explicar onde foi investido o dinheiro. Os bancos centrais têm de actuar como árbitros e juízes, tendo cada vez mais um papel activo nas instituições financeiras.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=333368
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1019666
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=365511&visual=26&tema=4
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=996803&div_id=1727
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=333260
http://afp.google.com/article/ALeqM5gvrx6W8ExLXfEWxEEdjwMpI3Qb1A
http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/internacional/economia/pt/desarrollo/1170520.html

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