Qual crise qual quê! Para quê trabalhar se o dinheiro vem ter connosco todos os meses sem mexermos um dedo. Infelizmente é isto que se passa em Portugal com cerca de 344000 pessoas que usufruem do rendimento mínimo garantido ou com um nome mais actual de rendimento social de inserção.
Os números são arrepiantes e denotam duas coisas. Que a pobreza aumenta a olhos vistos no nosso país e que muitos portugueses em idade de trabalho e com boas capacidades físicas para tal não o fazem, porque sabem que no fim do mês têm o seu dinheiro garantido.
Mais do que a pobreza estar a aumentar o que me assusta é que ando eu e outros a trabalhar no duro para que muitos estejam em casa de braços cruzados a embebedarem-se, a cometerem actos de violência e a degradarem a sua vida. Conheço vários exemplos de pessoas que recebem o rendimento social de inserção e que a única coisa que sabem fazer é beber bebidas alcoólicas. É para isto que andamos a apoiar essas pessoas?
De certeza que não. E o sentimento que fica é que o dinheiro não está a ser bem aplicado, uma vez que não se tolera que uma pessoa com boas condições físicas para trabalhar passe o dia em casa sem fazer nada. Muitas dessas pessoas até vivem em aldeias e têm hortas que deixam ao abandono, tal a inércia que governa as suas vidas. Muitos desses beneficiários do rendimento social de inserção nem são capazes de plantar uma batata, ou ter uma alface ou um tomate para a salada.
A situação tem de se inverter e deve ter-se um maior cuidado na atribuição destes dinheiros. Muitas vezes o dinheiro é atribuído sem se fazer uma avaliação profunda da situação das pessoas e após a sua atribuição não se fazem visitas periódicas para observar como é que o dinheiro está a ser gerido.
Todos sabemos que a situação do país não é boa e os mais pobres estão cada vez com piores capacidades, o seu poder de compra diminui a olhos vistos e os indicadores agora revelados colocam o nosso país na cauda da Europa, o que não é novidade para ninguém, mas devemos ter a noção que estes números apresentados estão um pouco inflacionados e que muitos dos beneficiários não o deveriam ser. Mas mesmo assim os números são de certeza elevados e são necessárias mudanças profundas na realidade do país. Devemos apoiar as pessoas, mas apoiar ´+e incentivar a ter uma vida é incentivar ao trabalho e não promover a inércia e o absentismo. Custa saber que pessoas com capacidades estejam em casa de braços cruzados, enquanto outros dão o sei máximo e nunca são ajudados. Temos de ser equitativos.
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC15/Ministerios/MSST/Comunicacao/Outros_Documentos/20030521_MSST_Doc_RSI.htm
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=977648
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=981669&div_id=3851
http://www.mtss.gov.pt/preview_documentos.asp?r=803&m=PDF
http://www2.seg-social.pt/
http://www.mtss.gov.pt/
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/DGSS/pt/SER_inscricao+de+trabalhadores+por+conta+de+outrem+na+seguranca+social.htm
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=977648
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=981669&div_id=3851
http://www.mtss.gov.pt/preview_documentos.asp?r=803&m=PDF
http://www2.seg-social.pt/
http://www.mtss.gov.pt/
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/DGSS/pt/SER_inscricao+de+trabalhadores+por+conta+de+outrem+na+seguranca+social.htm
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