
A gigante americana Apple lançou em Portugal o seu i-Phone e foi uma verdadeira loucura. Sinceramente é para mim bastante complicado tentar compreender este tipo de comportamentos. Não me cabe na cabeça que alguém passe horas numa fila para adquirir um determinado produto, ainda por cima um produto nada barato, que contraria a época de poupança em que vivemos.
Isto só me leva a pensar que isto é uma crise relativa, dado que só aqueles muito pobres é que a sentem, uma vez que os outros continuam a desbaratar dinheiro, independentemente de ser deles ou não, pois não me admira nada que algumas pessoas tenham recorrido ao crédito para adquirir este novo produto, o que é sem dúvida preocupante.
Todos falam de crise, independentemente da classe. Todos se queixam dos aumentos, mas depois assiste-se a uma correria desenfreada para as lojas a fim de se adquirir um determinado produto. Mas será que os outros produtos que existem não são suficientes? Não, o que interessa para muitas pessoas é ter sempre as novidades e o que é melhor, ou não, mas sim o que é mais caro. Isso sim interessa, ter um produto caro, que a maioria não pode adquirir. Há muita gente que se sente superior assim, o que me dá pena. Essas pessoas não sabem viver e há primeira contrariedade que lhes aparecer pela frente vão-se logo abaixo das canetas.
Quem acaba por ganhar com tudo isto é o gigante norte-americano, que assim encaixa mais uns euros ao seu pecúlio e torna cada vez mais apetecíveis os seus produtos, já que os consegue rodear de tamanha expectativa que as pessoas não resistem a comprá-los. E viva o consumismo desenfreado. Depois não me venham falar de crise. Essa só se vê nos muito pobres. Os outros ou fazem que não a vêem ou ela não está mesmo presente.
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