
Será que estamos novamente no Carnaval e eu nem dei por isso? É que os últimos acontecimentos do circo do futebol parecem verdadeiros enredos carnavalescos, passíveis de figurarem nas melhores escolas de samba brasileiras ou no mais pequeno dos carros alegóricos que costumam aparecer um pouco por todo o país.
Sinceramente ainda não consegui perceber muito bem se tudo o que se tem passado é real ou se estamos perante uma brincadeira, já que a verdade e os bons princípios parecem andar arredados do reino do futebol. Bem, mas dadas as evidências e com muita pena minha, parece que é tudo verdade e que o nosso futebol está pela enésima vez mergulhado em mais uma das suas fantochadas. Como é que alguém pode acreditar na justiça desportiva, sim, porque convém distanciar bem a Justiça da “justiça desportiva”, não é que a primeira também não tenha os seus problemas, mas as duas não têm nada a ver uma com a outra. Ou melhor, apenas têm em comum os que tomam as decisões, que penso eu sejam todos Juízes.
Faço um apelo para que terminem com estas novelas. Que decidam da melhor maneira, dentro das leis e sem grandes confusões, pois as pessoas estão fartas daquilo que se tem passado no futebol e as instituições desportivas estão a perder cada vez mais a sua debilitada credibilidade. Como é que alguém pode confiar nas decisões da justiça desportiva? Ninguém no seu perfeito estado mental o pode fazer, pois se nem aqueles que decidem se entendem e estão unidos, então está tudo muito mal.
Temos de nos deixar de confusões e quem está nestes cargos deve evitar este tipo de problemas e sobretudo utilizar a comunicação social como veículo. Problemas existem entre todos nós, mas não os devemos esgrimir na praça pública. Estes se possível devem ser resolvidos no seio das instituições. O que se está a passar ultrapassa tudo o que é admissível. Os membros daquele conselho de justiça devem reflectir muito bem aquilo que andam a afazer no futebol e se querem sair devem-no fazer, pois de certeza que existem outros que não se importam de ocupar os seus lugares. Se não querem sair que fiquem mas de plena convicção e que exerçam as suas funções sem confusões.
Só espero que no inicio dos campeonatos nacionais esteja tudo sanado e bem decidido, já que a vida de alguns clubes depende de uma decisão válida e reconhecida por todos.
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