
E até em momentos de crise surgem cada vez mais trabalhadores em determinadas áreas. As famílias portuguesas estão todas com o cinto à volta do pescoço, mas por outro lado outras áreas de actividade crescem a olhos vistos, sendo que uma delas é a de cobradores de dívidas. As grandes empresas que concedem créditos estão a reforçar cada vez mais os seus departamentos de cobranças de dívidas, o que é muito bom para uns e um problema para outros.
Já não basta às famílias estarem nas lonas e agora têm também de se +preocupar com os cobradores. Não sei que métodos usam, mas devem ser de certeza bastante chatos e implicativos, pelo que o melhor é não ter ninguém deste género atrás de nós. Deve ser um grande stress para uma pessoa estar constantemente a ser pressionada para pagar uma coisa para a qual não tem dinheiro, ou que se a pagar fica sem dinheiro para coisas mais importantes, como comprar alimentos.
Isto é mesmo assim, com o mal dos outros ficam outros bem. Sempre foi assim e sempre vai continuar a ser. Mas um dado interessante é que este tipo de cobradores florescem em empresas de créditos ao consumo e não nos bancos, logo só faz esses créditos quem não sabe gerir as suas finanças, já que não me cabe na cabeça que alguém recorra ao crédito para ir para os trópicos de férias ou para comprar o novo i-phone. Aqueles que recorrem ao crédito para terem uma habitação ou para fazerem obras, ou ainda para constituírem uma empresa ainda se compreende, agora aqueles que sabem que têm dificuldades e mesmo assim recorrem ao crédito, não tenho pena nenhuma que sejam perseguidos pelos cobradores, pois se calhar lá no fundo até merecem uma certa pressão, para ver se conseguem gerir melhor as suas finanças.
E vivam as cobranças difíceis!
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