sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

NOVAS INSTALAÇÕES DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA


Finalmente nos mudámos para as novas instalações. Iniciei o meu Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas em 2006 e cedo me habituei a ouvir dizer que para o ano nos mudávamos para a nova Faculdade, situada no Pólo III, o das Ciências da Saúde. Após tantas hesitações finalmente estamos nas novas instalações, que são um misto de modernidade, com os mesmos erros do passado e que teimam em repetir-se.

Eu gostava das velhas instalações, não porque fossem as mais adequadas, mas porque se situavam na alta de Coimbra, junto da reitoria e das restantes Faculdades. Era sobretudo pelo espírito que se vive lá por cima que me dava vontade de ir às aulas, pois eu sempre ambicionei estudar por lá. Pois agora mudámos de local, vamos ver menos estudantes, estamos apenas perto dos estudantes de Medicina, o que à partida não será muito bom, mas teremos de nos habituar à ideia.

A primeira impressão da nova Faculdade é boa e quanto a mim parece-me bem projectada no que se refere às aulas teóricas, com bons anfiteatros e algumas salas, se bem que o acesso para deficientes foi esquecido e estes apenas terão acesso aos lugares da frente, mas não têm espaço para colocarem a cadeira de rodas e poderem ter uma mesa para escrever. Este tipo de coisas deveriam ter sido pensadas. Mas isso não é o pior. Pelo que deu para perceber os laboratórios não são muito grandes e quando se projecta um edifício novo este tipo de aspectos têm de estar salvaguardados. De que nos vale ter laboratórios novos muito bem equipados se eles são pequenos? Se a movimentação no seu interior é difícil?

É difícil de engolir, mas não posso deixar de voltar a referir que até me estou a sentir bastante bem na nova casa. Espero que as mudanças terminem em breve e que os laboratórios estejam a funcionar em pleno no próximo dia 2 de Março.

Deixo apenas um reparo para a questão da eficiência energética. O nosso primeiro-ministro tem seguido uma política da energia. Segundo ele as casas dos portugueses têm de ser eficientes energeticamente, mas depois reparo que ele não arruma a sua própria casa, ou seja, não projecta os edifícios do estado para serem eficientes. A nova faculdade tem grandes auditórios e espaços comuns enormes, que no inverno são difíceis de aquecer, mas dada a exposição solar do edifício este problema poderia ter sido facilmente resolvido com a colocação de painéis solares. Porque é que isso não foi feito? Porque é que se vai gastar muito dinheiro em gás e electricidade para o aquecimento? Aqui fica o reparo.

http://www.uc.pt/ffuc
http://www.ff.uc.pt/template.php?url=ensino/pos_graduacao.htm&menu=ensino
http://www.lifecooler.com/Portugal/patrimonio/BibliotecadaFaculdadedeFarmaciadaUniversidadedeCoimbra

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