domingo, 10 de agosto de 2008

UM NOVO GÉNERO DE CRIMINALIDADE


Que a criminalidade tem vindo a aumentar no nosso país ninguém tem dúvidas. As más condições económicas da maioria da população aliada à crescente imigração têm contribuído para este aumento. Cada vez se vê mais imigrantes envolvidos em assaltos e outro tipo de crimes. Eles chegam a Portugal e como não conseguem encontrar trabalho com facilidade acabam por cair nas malhas do crime, o que para alguns é a única saída para um regresso ao seu país natal.

Os crimes cada vez são mais violentos, com o recurso a armas de fogo e à violência física. E para fazer face a este crescendo da violência os nossos polícias têm ordens para não disparar, ou seja, a polícia acaba por ter um papel passivo em todo o processo. Ninguém tem dúvidas que os assaltantes têm melhores armas do que a maioria dos agentes da autoridade que andam pela rua e ao contrário destes, não hesitam em usá-las, não se importando com quem têm pela frente. Não há o mínimo respeito pela vida humana e as nossas forças vêem-se manietadas, só podendo sacar das armas em condições extremas. Se for preciso até ficam sem as armas, já que até os criminosos conseguem roubar armas aos agentes da autoridade, o que é uma vergonha.

Um agente da autoridade tem de ser uma pessoa que transmita segurança e trabalhe para a segurança dos outros. Para mim saber que um polícia não pode usar a sua arma não é sinónimo de segurança. Eu não defendo que se deve atirar por tudo e por nada, mas ter uma arma e se necessário mandar um ou dois tiros para o ar muitas vezes dá muito jeito e pode contribuir para resolver uma situação problemática. Mas não, isso não pode acontecer. Se calhar era melhor os policias fazerem as suas rondas sem as armas, pois o seu peso pode dificultar-lhes a corrida se esta for necessária. E outra coisa, não sei para que é que se gastaram milhares de euros em novas armas, já que estas não podem ser usadas, logo as velhinhas chegam para servir de adereço.

Na última semana podemos assistir a mais um exemplo da criminalidade que tem vindo a crescer, que foi o caso do assalto a um balcão do BES em Lisboa, que culminou com a morte de um dos assaltantes e com a libertação dos reféns.

Este tipo de situações estão a tornar-se cada vez mais graves e neste caso a situação poderia ter-se complicado para os reféns se a policia não tivesse tomado uma atitude de força e fizesse o que estava correcto para salvaguardar a vida de dois cidadãos. No decorrer das negociações os agentes da autoridade constaram que os assaltantes estavam dispostos a tudo e que seria muito difícil chegar-se a um acordo para a libertação dos reféns, logo a atitude tomada foi a mais correcta e sensata, apesar de sabermos que a polícia portuguesa não gosta de usar as armas.

Por acaso até fiquei bastante admirado com a posição que foi tomada, já que contraria aquilo que são as directrizes emanadas da direcção nacional da polícia para os seus agentes. E mais admirado fico por não ter vindo ainda a público nenhuma associação em defesa dos assaltantes e a condenar a decisão que foi tomada pela polícia. Sim, porque para algumas associações quando se mata um criminoso é um grande drama, mas quando é um criminoso a matar um agente da autoridade é tudo muito normal e ninguém vem a público condenar o sucedido.

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