sábado, 14 de junho de 2008

AS PARALISAÇÕES DA ÚLTIMA SEMANA

Esta semana ficámos a conhecer a vulnerabilidade do nosso país, ou melhor, a maior parte das pessoas constatou esse facto, porque para as mais atentas não foi novidade nenhuma, já que os transportes rodoviários de mercadorias são essências para o normal funcionamento da nossa sociedade de consumo.

Os custos de produção aumentam de dias para dia, os custos de transporte vão pelo mesmo caminho e é com justiça que as transportadoras se revoltam, dado que a situação é extremamente complicada e face à conjuntura elas terão mesmo de ter incentivos, pois mesmo com eles terão de aumentar as suas tarifas, já que não se tratam de beneméritos nem instituições de caridade. São sociedades baseadas no lucro, que têm compromissos com os seus trabalhadores que têm de ser cumpridos.

Este protesto foi importante e pode ser que a partir de agora se crie nos portugueses uma ideia de mudança, que se alterem mentalidades e que se poupe o mais possível no dia-a-dia. Estes dias de greve fizeram os portugueses pensar duas vezes e a grande maioria apercebeu-se de uma vez por todas que a situação é grave e que um pequeno protesto causou graves transtornos na vida de todos. Não causou mais porque decidiram acabar com ele, mas mais 2 ou 3 dias e haveria muitos carros a ficar em casa por falta de combustíveis, o que diga-se de passagem, até era bem-vindo, mas para além disso muitas famílias poderiam ver-se privadas de determinados produtos de alimentação, isso sim, bastante grave.

Há que encontrar soluções para sair deste grave problema, mas o horizonte avizinha-se bastante carregado, pois as alternativas não abundam e as pessoas parecem agir como se nada se passasse. As mentalidades têm de mudar, senão qualquer dia queremos comer e não temos nada para pôr na mesa…

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