segunda-feira, 27 de julho de 2009

GRIPE SUÍNA


O verdadeiro perigo ou a ameaça fantasma? A grande pandemia ou uma “presspandemic”?

Convém lembrar a todos que todos os anos somos assolados pela gripe e que em 3 ou 4 meses milhares de portugueses são afectados e que desses milhares algumas centenas acabam por sucumbir à doença, logo à partida esta gripe não será muito diferente, com uma pequena ressalva. Ela transmite-se mais rápido, logo vai afectar mais gente e será lógico existirem mais mortes.

Parece-me a mim que se está a instalar um clima de medo e sem dúvida que os media estão a ter um papel essencial. Fala-se muito da gripe muitas vezes sem o cuidado de ter alguém credível a dar as informações. Mais do que informar, temos de informar com qualidade. Não vele de nada às pessoas saberem hora a hora qual a evolução do número de casos de gripe. Será que se vê isso todos os Invernos? Não, só agora é que estamos a assistir a essa parvoíce. A informação a passar deverá ser apenas aquela emanada das autoridades de saúde portuguesas e europeias não sobrecarregando os portugueses com números.

Se eu estou preocupado com a gripe. Não posso dizer que esteja preocupado, mas estou mais atento que em anos anteriores. Nunca fiz a vacina da gripe e provavelmente não será agora que a irei fazer, logo penso que esta é uma boa resposta. Com isto não quero dizer às pessoas para não fazerem a vacina, mas sim que a deverão fazer apenas se já for habitual. Não entrem em preocupações excessivas por causa desta gripe nem deixem de fazer as coisas de que gostam. É um problema que vai ser ultrapassado, obviamente com muitos infectados, mas isso é a lei da vida e temos de conseguir lidar com ela.

O conselho que dou aos portugueses é de que sigam as indicações das autoridades de saúde e que não entrem em alarmismos. Não deixem de viajar por causa da gripe, pois em Portugal o risco de a contraírem é semelhante ao dos outros países. E muito importante, se tiverem sintomas de gripe dirijam-se ao Hospital e não fiquem em casa a agravar a situação. Aos meios de comunicação social fica uma palavra para tentarem alterar a linha editorial e não se preocuparem tanto com os números ou que apenas divulguem os números do euromilhões (para os portugueses ficarem felizes) ou os números do défice e do desemprego (para ficarem tristes). Apenas se pretende uma informação de qualidade.

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